As olheiras têm várias causas e na maioria das vezes apresentam componente misto. Podem ter origem genética, a causa mais comum; podem ser de origem vascular, pela excessiva vascularização do local, usualmente agravada pela privação de sono, tabagismo, álcool, dentre outras; podem ser de origem melânica, pelo depósito de pigmento melânico ou depósito de hemossiderina, sendo mais comum em pacientes mais velhas e quase sempre decorrente de exposição solar mais intensa. Podem ser causadas pelo sulco nasolacrimal excessivamente fundo e podem estar relacionadas a quadros alérgicos, como rinite e asma, por exemplo.
A mudança nos hábitos de vida, como boas noites de sono, controle dos quadros alérgicos, moderação no consumo de bebidas alcoólicas e cigarro, além do uso frequente do filtro solar são fundamentais. Medicações paliativas podem ser usadas em conjunto.
Para olheiras mais profundas, o preenchimento com ácido hialurônico traz excelentes resultados pois ao tratar o desnível da região, corrige o efeito de sombra que agrava a olheira, melhorando seu aspecto consideravelmente.
Para as olheiras pigmentadas, sem alteração significativas no relevo, a luz intensa pulsada e os lasers tipo Q-switched em sessões semanais tem mostrado resultados surpreendentes na remoção do pigmento da olheira.
A avaliação do tipo de olheira e a determinação do fator causal predominante são essenciais na indicação e sucesso do tratamento.
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